A marcha patriótica "A Portuguesa", foi composta como uma canção de cariz patriótico em resposta ao Ultimato Britânico, de 1890, um telegrama das autoridades inglesas, que exigiam a retirada imediata das forças militares portuguesas do Zimbabwe e Malawi, em África, incluídos no denominado "Mapa cor-de-rosa". Caso Portugal não acatasse, a Inglaterra atacaria. Portugal catou mas gerou uma gigantesca onde de indignação popular, no reino.
Após a Revolução de 5 de Outubro de 1910, "A Portuguesa" foi adoptada como o hino nacional de Portugal.
Contudo, a aprovação da versão oficial só se viria a dar-se em 1957.
A Portuguesa
(com música de Alfredo Keil e letra de Henrique Lopes de Mendonça)
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
Video de Hugo de Assis