Passada a Pré-História, começa a História.
A História divide-se em 4 Períodos Históricos:
- Idade Antiga (séc.8 a.C a séc. 5 d.C.)
- Idade Média ou Medieval (séc. 5 a séc. 15)
- Idade Moderna ( séc. 15 a séc. 18)
- Idade Contemporânea (séc. 18 a séc. 21)
A Idade Média na Europa
Alta Idade Média - Séc. 5 a Séc.10
- Queda e Desintegração do Império Romano Ocidental
- Ruralismo da Europa
- Feudalismo - Fragmentação do Poder (Senhores Feudais)
- Transição de Escravismo para Servidão
- Cristianização da Europa
- Centralização do Poder da Igreja, na Europa
- Invasão Muçulmana da Península Ibérica
Baixa Idade Média - Séc. 11 a 15
- Peste Negra
- Cruzadas e Templários
- Reconquista Cristã da Ibéria
- Ressurgimento Comercial e Urbano
- Aparecimento da Burguesia
- Formação das Monarquias Europeias
- O Declínio do Feudalismo
- Inicio do Humanismo e Renascimento
Alta Idade Média - Séc. 5 a Séc.10
Queda do Império Romano Ocidental e Desfragmentação
Na sequência das constantes invasões de povos germânicos, as principais cidades da Antiga Roma são destruídas e muitas pessoas procuram refúgio nos campos.
A Antiga Roma perde os territórios na Europa e vários reinos e condados independentes são formados. Líderes tribais e militares tornam-se reis e governantes.
Entre esses reinos medievais, destacam-se os povos:
- Anglos, Saxões, Bretões, Jutos ( Inglaterra e outros);
- Burgúndios ( Suíça, Luxemburgo, outros);
- Ostrogodos ( Itália, Áustria, outros);
- Visigodos, Suevos, Bascos (Portugal, Espanha, País Basco e Andorra);
- Francos (França, a Alemanha, a Holanda, a Bélgica e outros). Os Francos foram o povo mais poderoso. Onde terá começado o Feudalismo. Carlos Magno (Charlesmagne) foi o rei mais influente da Europa, na Idade Média.
O Feudalismo
Com as frequentes guerras civis e invasões de povos vizinhos e estrangeiros. Os reis concedem terras aos seus cavaleiros nobres em troca de vassalagem, ou seja, de apoio militar, de pagamento de imposto(1) e de lealdade. Os reis não tinham grandes exércitos permanentes. O poder do reis dependia das suas alianças com os nobres e vassalos. Mais tarde, o poder dos reis é restringido e submetido à autoridade do clero.
Muitos destes vassalos têm os seus próprios vassalos [nobres inferiores (cavaleiros) ou membros da família].
Estes nobres (Senhores Feudais) ocupam as terras (Feudo) e conheçam a exercer poder sobre as pessoas que nelas vivem: os camponeses e os servos.
Os camponeses possuíam pequenas terras e em troca de protecção, trabalhavam arduamente na agricultura e pagavam altos impostos aos senhores feudais, geralmente, em géneros(2).
Os servos (trabalhadores não-livres) não tinham terras e para terem onde viver, comer e protecção, trabalhavam exaustivamente na casa do senhor feudal, na agricultura, tratavam dos animais e faziam manutenções.
A sua vida e das suas famílias eram dedicadas ao senhor feudal e ao feudo. A servidão era transmitida de pai para filho.
Os senhores constroem castelos imponentes, nas suas terras, de estilo Românico, onde se desenvolvem aldeias à volta (feudo).
Cada feudo tinha a sua própria organização, regras, leis, exército, cultura e os seus próprios meios de subsistência(3), que era, principalmente, a agricultura.
Nesta época, riqueza e poder era possuir terras e controlar os meios de produção.
Assim, surge o Feudalismo na Europa Medieval - a forma de vida durante os 1000 anos que durou a Idade Média.
A Sociedade Medieval era organizada:
- no topo pelo Rei, que era o dono das terras e "governava";
- a seguir pela Nobreza, cujo dever era a defesa militar;
- depois o Clero (Igreja) que zelava e rezava pela espiritualidade de todos;
- e na base, a maioria da população, os Plebeus (Camponeses, Servos e Artesãos), que trabalhavam para todos os outros.
A Igreja Medieval
Após a crucificação de Jesus na Judeia, os seus seguidores são perseguidos na Europa, até o imperador Constantino adoptar essa religião torná-la a religião oficial do Império Romano. Unindo religião e Estado.
A partir daí, o Cristianismo(4) começa a estender-se por toda a Europa. A maioria dos reis bárbaros que se tornaram os novos senhores da Europa Ocidental eram cristãos e reconheciam a autoridade da igreja, em Roma. Isto permitiu que a Igreja prosperasse mesmo quando o Império Romano do Ocidente se desmoronava.
A Igreja Católica Apostólica Romana(5) torna-se uma instituição altamente estruturada, interpretando a Bíblia e outros textos e criando doutrinas(6), sacramentos(7) que moldariam a civilização europeia.
A igreja começa a controlar moralmente os comportamentos e espiritualmente as mentalidades da população, desde o nascimento à morte.
Incutindo que a Igreja era a intermediária entre os crentes e Deus, e que a salvação do Inferno só seria alcançada através dos sacramentos. Muitos cobrados, como o baptismo, casamento e funeral.
A Igreja vive de uma taxa, que era uma percentagem sobre os lucros mensais de cada pessoa. Era responsabilidade de toda a sociedade medieval sustentar o Clero. E este era isento de pagar impostos ao rei.
Os reis e nobres de, todos os reinos da Europa, ao converterem-se, vão doando terras ao clero. A Igreja torna-se proprietária de uma grande extensão de terras e o clero passa a ser, também, senhor feudal.
O rei Pepin III, do reinado Franco, doa o centro da actual Itália ao Papa, que seria o inicio do actual Estado da Igreja Católica - o Vaticano.
Rapidamente, a Igreja enriquece.
Nesta altura são construídas numerosas igrejas, catedrais, mosteiros e abadias em estilos arquitectónicos Romanesco( séc 5 a 10) e Gótico( séc 11 a 15).
Dada a sua riqueza e domínio sobre toda a população, a Igreja passa a exercer influência política e económica sobre os governantes e reis.
A Igreja Católica torna-se, assim, a instituição mais poderosa e influente do Período Medieval. E o Papa (8) a figura central.
Entretanto, uma nova religião surge na Península Arábica(9) - o Islamismo(10), que começa a expandir-se rapidamente e a islamizar(11) e arabizar(12) os novos territórios.
Ocupa territórios na Ásia (incluído Jerusalém), Norte de África, partes da Europa e começa a dominar o comércio no Mar Mediterrâneo.
Depois de 600 anos de domínio romano sob a Ibéria, os muçulmanos entram pelo estreito de Gibraltar, para a actual Espanha. O rei Visigodo perde a Batalha de Guadalete e começa a ocupação muçulmana da Península Ibérica, no séc. 8, em 711.
Apesar desta derrota, o norte de Portugal e Espanha persistiriam sempre sob domínio de povos cristãos. Os povos Visigodos contra-atacam os mouros invasores e vencem a Batalha de Convadonga, em 722. Marcando o inicio da Reconquista.
A Peste Negra
As sociedades medievais foram assoladas por muitas epidemias, mas a mais devastadora foi a Peste Negra, que no século 14, dizimou quase um terço da população, da Europa. Mais de 25 milhões de pessoas em, aproximadamente, 7 anos, dependendo da zona da Europa.
Pensa-se que esta doença altamente contagiosa, tenha tido origem na Ásia central, causada por uma praga de ratos que carregavam pulgas infectadas, trazidos por embarcações comerciais, para a Europa. As condições precárias em que a população vivia, facilitou à sua propagação.
As vitimas da peste que não recuperavam era consideradas cometedoras de algum pecado e que estariam a sofrer a ira de Deus.
A peste, também, afectou o gado e com pouca mão-de-obra, os cultivos começam-se a perder. O que levou a uma escassez de alimentos e à ruína de muitos senhores feudais. Os senhores negoceiam melhores condições com os trabalhadores. A fome piora nesta altura.
As populações medievais culparam os Judeus, "os Assassinos de Cristo" pela Peste Negra. Acreditavam que estes sacrificavam crianças cristãs e espalhavam o seu sangue ao redor das cidades para provocar a peste, e que envenenavam os poços de água. Comunidades judaicas foram exterminadas em várias partes da Europa.
Os funcionários dos portos, das cidades, começaram a colocar em isolamento (quarentena) os marinheiros que chegavam de barco, até se perceber se estavam infectados, para evitar mais contágio. E assim desapareceu a peste negra na Europa.
As Cruzadas
Como forma de combater a rápida expansão islâmica, recuperar a Terra Santa(13), e permitir aos peregrinos passagem segura a Jerusalém, o Papa Urbano II convoca os cristãos europeus para formar um exército cristão. Muitos reinos aderiram fervorosamente, principalmente na França.
Assim, começam as Cruzadas, as Guerras Religiosas.
A Primeira Cruzada teve inicio em 1096 e termina em 1099, com a vitória dos militares cristãos. É estabelecido o Reino de Jerusalém.
Durante estas expedições, o comércio começa a reavivar, com os produtos trazidos do Oriente, como: especiarias, porcelana chinesa, tapetes persas, seda.
Em 1144, os senhores de Mossul(Síria), conquistam Edessa aos cristãos. Inicia a Segunda Cruzada(1147-1149).
20 anos depois, é fundada, na França e Borgonha, a Ordem do Templários(14). Esta ordem passa a ser reconhecida pelo Papa e torna-se a ordem militar de cavalaria da Igreja católica e a elite das Cruzadas.
Várias ordens de Templários são fundadas na Europa e participam em batalhas contra os muçulmanos, nomeadamente na Reconquista da Ibéria.
Em 1187, Jerusalém é capturado pelo exército muçulmano de Saladino. O Papa Gregório VIII convoca uma Terceira Cruzada (1187-1192).
Durante esta Terceira Cruzada, é formada a Ordem Teutónica, dos Cavaleiros Teutônicos(alemães) a Março de 1198, para tentar recuperar Jerusalém, juntamente com os Templários e exercito cristão.
O rei Ricardo I, Coração de Leão, de Inglaterra é um dos monarcas que participa nesta campanha e que se destacou pela sua liderança carismática e talento militar. Mas não conseguem reconquistar Jerusalém.
Com a queda de Jerusalém, os Templários são perseguidos pelo rei Filipe IV de França. Os cavaleiros são presos, torturados e queimados na fogueira, pela Inquisição. Extinguindo-se, assim, a Ordem dos Templários.
Em Portugal, o desfecho foi muito diferente. Estes Cavaleiros eram uma ajuda militar preciosa na Reconquista. Por isso, o rei D. Dinis apenas renomeou de Ordem dos Templários para Ordem de Cristo, sendo o Convento de Cristo a sua sede, em Portugal.
A Inquisição
Como forma de continuar a combater Catarismo (16) , uma nova religião que se espalhava rapidamente pela Europa, (com mais expressão na França e Itália) e punir os hereges(17), o Papa italiano Gregorius IX estabelece a Inquisição ou Tribunal da Santa Fé, no séc. 13.
Deste forma, a Igreja conseguia, mais efectivamente, manter o seu domínio sobre a Europa. Evitando que novas ideias, religiões ou criticas à Igreja se divulgassem.
Os Inquisidores interrogavam os "pecadores", muitas vezes através de torturas cruéis, até confessarem. Após a confissão, podiam ser condenados a chicotadas, ou prisão, ou morte na fogueira, entre outros.
A inquisição começou na França e espalhou-se pela Europa (Itália, Polónia, Alemanha, Hungria, República Checa Espanha, Portugal, outros).
A sua actividade intensifica-se com a perseguição europeia ao protestantismo, na Idade Moderna. Mais sobre a Inquisição aqui.
A Reconquista Cristã da Península Ibérica
No séc. 11, os reinos ibéricos foram crescendo e unindo-se e começam a lutar organizados. Formando os reinos de Castela, Leão, Navarra e Aragão.
No séc. 13, em 1248, passados 500 anos de guerras sangrentas, vencendo e perdendo batalhas, com a ajuda das Cruzadas, Templários e de cavaleiros cristãos europeus (nomeadamente os francos), toda a Ibéria é reconquistada. Faltando, apenas, Granada, no sul da actual Espanha, que só seria recuperada 244 anos depois, em 1492.
O reino de Portugal foi fundado, durante o processo da Reconquista, no séc 12, em 1128, pelo rei D. Afonso Henriques. Tendo sido oficializado em 1143, pelo Tratado de Zamora.
O início da formação do reino de Espanha começa durante a Reconquista, em 1469, com o casamento politico de rei Fernando II de Aragão e a rainha Isabella I de Castela e Leão. Apesar da aliança, ambos os reinos continuam a ter governos autónomos.
A Reconquista é considerada a guerra mais longa de toda a História - aproximadamente 781 anos.
Formação das Monarquias Europeias
A partir da metade do século 15 até ao meio do séc. 16, vários reinos independentes são unidos e formam novas monarquias. Como Portugal, França, Espanha, Inglaterra, Suécia e Prússia.
Aos poucos, os reis começam a conquistar poder. A controlar guerras civis, a aumentar e a financiar os seus exércitos (deixando de depender dos nobres e dos vassalos), a liderar os exércitos nas guerras, e a encorajar o comércio e o crescimento económico do reino. O que enfraquece a nobreza (senhores feudais) e o sistema de governação da Idade Média - o Feudalismo.
O poder começa a centralizar-se no rei.
Entretanto, a agricultura torna-se mais eficiente e produtiva com as novas inovações: o arado e a rotação de cultivos. Passa a haver mais fornecimento de alimentos. Consequentemente, a população aumenta.
Agora, com as novas inovações da agricultura, já não são necessários tantos trabalhadores e estes voltam para as cidades, aliciados por novas oportunidades no comércio que prosperava. Dando origem a novas cidades.
Comerciantes das cidades (burgos), que se dedicam ao negócio de produtos orientais, nas feiras, tornam-se independentes do sistema feudal. Retirando, desta forma, poder aos Senhores Feudais. Surge uma nova classe social: A Burguesia.
Os negócios aumentam e a moeda volta a ser uma necessidade. E o seu uso começa a ser mais frequente. Começa-se a vislumbrar o Capitalismo.
A posse de terras, que dava o poder aos senhores feudais, deixam de ser sinónimo de riqueza e quem tem mais dinheiro passa a ser considerado rico.
A invenção de máquina de impressão de metal móvel, pelo alemão Johannes Gutenberg, em 1439, foi uma das mais importantes invenções da História.
Além de tornar os livros e jornais mais acessíveis a toda a população que tem, agora, mais facilidade de aprender, revoluciona a difusão de conhecimento e irá potencializar mudanças em todas as áreas da sociedade europeia, que começam com movimentos surgidos na Itália, nos finais da Idade Média: O Humanismo e o Renascimento.
Estes movimentos desafiam a religião e a sociedade feudal, incitando-a ao conhecimento, à educação, à filosofia, às artes clássicas, literatura e à ciência.
Por via da máquina de impressão, estas ideias começam a espalhar-se por toda a Europa, fortificando-se e abrindo caminho para a Idade Moderna, onde atingem o seu apogeu.
Outros Acontecimentos que marcaram a Idade Média
As Primeiras Universidades, séc. 11 e 12 - Com o aumento da população e o crescimento das cidades, aparece, no final do séc. 11, a primeira universidade em Bolonha, em Itália. No início do séc. 12 é criada a segunda universidade, a de Oxford, na Inglaterra. Onde é divulgado o Humanismo. Depois surge a de Paris, na França.
Carta Magna, séc. 13 - Foi um documento assinado pelo rei John de Inglaterra, em que prometia a protecção dos direitos da Igreja, protecção contra prisão ilegal, acesso rápido à justiça e limitações de impostos feudais à Coroa. Estes direitos foram reclamados pelos barões poderosos do reino. Esta carta tornou-se um símbolo de justiça.
Canhões e armas de fogo, séc. 14 - São introduzidas na Europa no séc. 14. Inventados na China, logo depois de criarem a pólvora, no séc 9. Os árabes e coreanos também tiveram acesso no séc. 14.
A Grande Cisma do Ocidente, séc. 14 - Crise religiosa da Igreja Católica que aconteceu quando foi feita a anulação da eleição do Papa italiano Urbano VI, por ter desagradado aos cardeais e foi feita nova eleição do Papa Clemente VII, que se estabeleceu em Avinhão, na França.
O Papa Urbano VI, em Roma, não aceitou. O Papa de Roma e o Papa em Avinhão ambos reclamavam o poder papal. Tentando acabar com a Grande Cisma, os cardinais depõem os outros Papas e elegem novo Papa Alexandre V. Agravando a situação.
Começando uma crise de poder na Igreja medieval, que durou 40 anos. Depois de uma série de anulações e eleições papais, a Cisma Papal termina com a eleição do Papa Martinho V, que unifica novamente a Igreja.
A Guerra dos 100 anos, séc.14 - Foram uma série de batalhas entre Ingleses e franceses pelo trono de França e pelo comércio próspero de Flandres (já usando canhões e armas de fogo).
Após o rei de França morrer sem deixar descendência masculina, o rei Edward III, de Inglaterra, exige o trono francês por ter parentesco na monarquia francesa.
No final desta longa disputa, os franceses mantiveram as suas terras e o trono.
1ª Impressão da Bíblia, séc.14 - As primeiras Bíblias foram impressas, em latim(18), no final do séc. 14, pelo inventor da máquina de impressão móvel - Gutenberg.
Reflexão
A Idade Média é, também, conhecida por Idade da Trevas. Claramente, por ter havido um retrocesso da prosperidade e avanço das Grandes Civilizações, da Antiguidade, para o regresso à pacata vida do campo, em aldeias isoladas, com a agricultura como principal actividade.
Como se tudo o que foi desenvolvido e aprendido tivesse sido esquecido durante este período. Como se voltássemos atrás, ao período do Neolítico.
É um periodo de muita doença, pobreza e fome, em que, durante muitos séculos, quase toda a população é analfabeta. Só o clero e a nobreza tinham acesso ao ensino. Os livros eram muito caros, para a maioria, pois eram escritos à mão. Só se tornaram acessíveis, no final da Idade Média, com a invenção da máquina de impressão.
Uma sociedade muito religiosa, sem liberdade artística, onde as artes são subjugadas e dominadas culturalmente pela Igreja.
Onde o comércio deixa de ser o motor de desenvolvimento da economia e volta a um sistema de agricultura de subsistência (produção para consumo próprio).
Ainda, assim, foi uma época de grandes acontecimentos, invenções muito importantes e personalidades marcantes que contribuíram para a actual Europa.
Glossário
Imposto(1) - Os imposto ou taxas, na Idade Média, eram pagamentos em géneros, ouro ou serviços tais como: Trabalho obrigatório na terra do senhor; Utilização de equipamentos (lagar, moinho, fornos. etc); Pagamento de renda; Casamento; outros.
Pagos em forma de géneros(2) - Os impostos eram pagos, principalmente, em géneros: a melhor parte da sua colheita, em gado.
Meios de subsistência(3) - Recursos para satisfazer as necessidades essenciais das pessoas.
Cristianismo(4) - Teve início no século 1 na Judeia. É uma religião monoteísta (crença num único deus), baseada na vida e ensinamentos de Jesus.
Igreja Católica Apostólica Romana(5) - Tem a função de difundir os ensinamentos de Jesus e de guiar os crentes para a salvação. Católica vem de Cristo, Apostólica que segue as escritas dos apóstolos e Romana que segue o Papa que vive em Roma, no Estado do Vaticano.
Doutrinas (6) - é o conjunto de ensinamentos que se baseia num sistema de crenças
Sacramentos (7) - Os sacramentos da Igreja Católica Romana Apostólica são 7. Os mesmo hoje que eram na Idade Média. Acompanham do nascimento (baptismo) à morte (funerais realizados por padres).
- Baptismo - Ritual de iniciação dos filhos na vida cristã.
- Confirmação - É a confirmação do juramento feito no baptismo Renovação de votos (Crisma).
- Penitência - É a confissão dos pecados ao pároco (padre) e receber a penitência (arrependimento e rezar) para absolvição dos pecados.
- Eucaristia- Assistir às missas com a comunidade cristã e comungar- ingerir a hóstia (Corpo de Deus), só depois da Penitência.
- Casamento - Iniciar família cristã. Esta união não pode ser desfeito, só com a morte de um dos cônjuges.
- Unção dos enfermos - Na doença grave, o padre reza pela alma e unta com o óleo o doente.
- Ordem - Fazer os votos monásticos e tornar-se um apóstolo: padre, monge, frade ou freira.
Papa(8) - É o chefe da Igreja católica com poderes absolutos e universais em qualquer assunto religioso do mundo católico.
Península Arábica(9) - Está localizada no sudoeste da Ásia e fazem parte os seguintes países: Arábia Saudita, Kuwait, Lemen, Omã, Catar, Emirados Árabes Unidos e Bahrain. É donde são originários os Árabes.
Islamismo(10) - Teve início no século 7, na, actual, Arábia Saudita. É uma religião monoteísta (crença em um deus), baseada na vida e ensinamentos do profeta Maomé. Profeta é aquele que fala em nome de Deus (neste caso - Allah).
Islamizar(11) - Converter à religião islâmica.
Arabizar(12) - Difundir a língua e a cultura árabe.
Terra Santa(13) - Refere-se à Palestina, considerada como Terra Santa, pela Igreja, por ter sido onde Jesus nasceu, viveu e morreu.
Ordem dos Templários (14) - Uma irmandade que fizera votos monásticos(15), vivia em comunidade fechada, sediada em Jerusalém e fora criada com o objectivo de proteger a Terra Santa e os europeus cristãos em peregrinação a Jerusalém. Além disso, dedicavam-se à caridade, a tratar feridos e mais tarde a defender os estados cristãos em Jerusalém.
Votos Monásticos(15) - Os votos monásticos são: a Obediência, a Pobreza e a Castidade (abstenção de actos sexuais). Neste caso, os Cavaleiros Templários teriam feito esses votos religiosos, mas não tinham os poderes de um padre para administrar os 7 sacramentos. Os Templários nunca teriam sido ordenados padres. Além, disso, os padres não podem lutar em batalhas e matar.
Catarismos(16) - Significa Purismo em grego. Foi um movimento religioso organizado que se originou na França. Acreditavam na existência de dois deuses: o Bom e o Mau. Pregavam que o mundo material era maligno por ter sido criado pelo Deus Mau e que o mundo espiritual era bondoso por ter sido criado pelo Deus Bom. E que a alma era um anjo aprisionado no corpo humano pelo Deus mau. Condenavam o casamento e a procriação. Incitando ao suicídio e ao aborto. Foram perseguidos pela Igreja Católica, acusados de hereges e massacrados pelas Cruzadas e pela Inquisição.
Herege(17) - Aquele que não seguia a fé católica ou, que de alguma forma, pecava ou tinham uma posição diferente da Igreja. Quem questionasse o poder e a autoridade da Igreja Católica.
Latim(18) - Era a língua oficial do Antigo Império Romano e da Igreja Católica. Actualmente, é uma língua morta, pois só é usada pela Igreja Católica em rituais e documentos. Do Latim originaram-se as línguas: Italiano, Português, Espanhol, Francês e o Romeno.
Numeração Romana
Séc 1 - I
2- II
3- III
4- IV
5- V
6- VI
7- VII
8- VIII
9- IX
10- X
11- XI
12-XII
13- XIII
14- XIV
15- XV
16- XVI
17- XVII
18- XVIII
19- XIX
20- XX
21- XXI